Matino o feriado qual domingo.
De tudo que fora é vida, dentro
restam os dias
adentramento
o arrastar o correntoso tempo.
Esse ladrar para as nuvens conversando contigo.
Se dissesses cataplasmos de luz
Era curta a via.
Referindo a ele o caminho
fez-se rouco o ronronar.
Augúria aguda luxúria.
Não tinha dito ainda.
O estupor da palavra agarrado a muralha dentada.
Repliquei na repicada resposta e ouvi
marulhos. Corpo tempestade
a colidir contra os batentes.
Matino o feriado qual domingo
Resfolego o dia sanfonando um grito.
Solidão é baião de uma só zabumba.
Seria o desejo cintilância
se por ventura um dia
tua carne de lembraça,
colada a minha,
repetisse na abertura
reentrância.
O canto da matutina cotovia.
Matina-me o feriado todos os dias.
É a luz a craquelar o corpo
insistentemente,
gorjeio de calamitosa euforia.
Perdura a fome.
Morte, secura, anfinetada tapeçaria.
O pó que alojado
opaca a prataria.
Feriado é todo dia
Manhã desalinhada.
Que futuro teria
tua existência calada frente o
úmido de minha humilde pedraria?
Feriado é constância e cama vazia.
domingo, 6 de novembro de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)